Compositor: Manuel Molina
Todo mundo conta seus penares
Pedindo compreensão
Quem conta suas alegrias
Não entende o que sofreu
Senhor dos espaços infinitos
Tu que tens a paz entre as mãos
Derrama, Senhor, eu te suplico
E ensina-lhes a amar seus irmãos
O que passa no mundo
Por Deus que não entendo nada
O cardo sempre gritando
E a flor sempre calada
Que a flor grite
E que o cardo se cale
E que todo aquele que for meu inimigo
Que seja meu irmão
Vamos por este caminho
Pra ver a luz que encontramos
Essa luz que está na terra
E que nós homens apagamos
Senhor dos espaços infinitos
Tu que tens a paz aqui aí entre as mãos
Derraman, Senhor, te suplico
E ensina-lhes a amar meus irmãos
E ensina-lhes o belo da vida
E a ter consolo para todas as feridas
E amar com puro amor toda a terra
E buscar sempre a paz, Senhor, e odiar a guerra
E naquele jardim entram
Quatro homens que a por fim
E sem compaixão levaram
A rosa que eu queria
E logo à despedaçaram
E quem pode me mostrar
Que Cristo não foi cigano
E que não sabia cantar
As flores do teu balcão
As flores do teu balcão
Choram por te ver, eu sei