Compositor: Alejandro Sanz
Conta-me, outra vez, como era aquela melodia
Que falava de nós dois
Escreveu-a quem inventou o adeus
Conta-me, outra vez
Se não é o mesmo Sol de ontem o que se esconde hoje
Que para ti, para mim, para ninguém mais inventou-se o mar
Inventou-se um horizonte
Para chegar onde existe sempre um onde em algum lugar
E aquele delírio em minha fantasia, minha, minha, minha
Irei, irei, irei
Este maldito entardecer
E irei, irei, irei
Contando cada passo, não quero te acordar, te acordar
E irei, irei, irei
Te deixarei um punhado de canções e de beijos novos
Menina e ao final me vou
Deixe que eu te dê cada segundo envolto em um entardecer de vida
Para ti, para mim, para ninguém mais inventou-se o mar
E recorda que eu te desnudei, e nenhum dos dois sabia muito bem o que fazer
Aquela noite, noite, nessa noite fria, minha, foste minha
Irei, irei, irei
E este maldito entardecer
E irei, irei, irei
Me vou e irei devagar, não quero te acordar, te acordar
E irei, irei, irei, irei, irei, irei
Me perdoe, mas é que tenho pressa porque fiquei com minha alma
Para pensar em ti
Não quero te acordar, te acordar
Para pensar em ti, para pensar em ti
Não, não, e irei, irei, irei
Para pensar em ti, para pensar em ti
E irei, irei, irei